segunda-feira, 21 de março de 2011

NÓS JOVENS ANARQUISTAS!

A Juventude Anarquista é uma juventude de ética libertária, tendo por princípios:
- O Antiestatismo
- O Antimilitarismo e mundialismo
- A Liberdade individual de cada um como condição necessária para a realização da colectividade humana.
- A antireligiosidade. Esta implica a não pertença inclusive a seitas, pseudo religiões ou religiões, grupos pretensamente filosóficos de gnose ou lojas ou instituições maçónicas, para maçónicas ou sociedades secretas.
Ser anti religioso significa não pactuar com a sugestão mental e manipulação das consciências em que as pessoas são envolvidas pelos agentes acima descitos. Também é reconhecida a qualquer pessoa o direito a uma ''espiritualidade'' ou melhor a um imaginário pessoal não hierárquico ou hierarquizável.
A Juventude Anarquista pretende do passado tomar os bons exemplos d@s jovens e outras pessoas não jovens de outrora, independentemente da região do globo onde os factos ocorreram.
Não temos o medo de errar, o erro pode ser pedagógico. Apenas nos orgulhamos das nossas próprias acções no plano individual, que tenham uma dimensão mais vasta que a simples manifestação das nossas necessidades pessoais ou familiares.
O objectivo global é um mundo melhor, logo mais natural, humano, justo e fraterno.
Em termos de referencial cultural português tanto nos revemos na atitude de D. Afonso Henriques (cidadão nascido fora de Portugal) que prendeu a sua própria mãe para que Portugal pudesse seguir e continuar com a sua soberania, como nos revemos nas Juventudes Libertárias do passado e atuais e nas Juventudes Sindicalistas.
Também é para nós uma referência marcante, todos @s jovens que ao longo dos tempos foram injustiçad@s, perseguid@s, estropiad@s e mortos ou deliberadamente esquecid@s por apenas quererem ver manifestado o seu desejo de vida, amor e liberdade.
Estão na situação acima mencionada @s jovens combatentes contra o fascism, nazismo e demais práticas totalitárias, sejam que são gerais e frequentes, desde o espectro político partidário da extrema-direita, à extrema- esquerda não descurando o centro e novos partidos políticos que surgem com o objectivo apenas intencional ou não de reformular o sitema que queremos destruído.
Como libertári@s assumimos a pretensão de não nos filiarmos de forma deliberada ou não nesta ou naquela corrente antiautoritária seja ela do passado, existente no presente ou possível de vir a existir.
não somos melhores nem piores que os outros, somos nós, somos diferentes - um dos nossos defeitos, ou talvez não - e temos o direito a existir da forma que acharmos melhor.
É assim que nos sentimos bem connosco e a Vida para nós faz sentido.
Este panfleto começou a ser distribuído no passado dia 19 de Março.