sábado, 8 de outubro de 2011

15 DE OUTUBRO DE 2011 REVOLUÇÃO MUNDIAL


Apelamos à participação da juventude na preparação das atividades para esta data bem como à presença durante a mesma e envolvimento nos acontecimentos posteriores.



Para lá da nossa participação no programa geral divulgado pelo movimento ''Democracia Verdadeira, Já!'' haverá atividades de cariz exclusivamente anarquista em vários pontos do país:




Nos próximos dias irá ser feito um labor de preparação com a feitura de materiais, colagem de cartazes, distribuição de panfletos e difusão por outros meios.



Participa: juventudeanarquista@yahoo.com.br Telemóvel: 966 241 261.

segunda-feira, 21 de março de 2011

NÓS JOVENS ANARQUISTAS!

A Juventude Anarquista é uma juventude de ética libertária, tendo por princípios:
- O Antiestatismo
- O Antimilitarismo e mundialismo
- A Liberdade individual de cada um como condição necessária para a realização da colectividade humana.
- A antireligiosidade. Esta implica a não pertença inclusive a seitas, pseudo religiões ou religiões, grupos pretensamente filosóficos de gnose ou lojas ou instituições maçónicas, para maçónicas ou sociedades secretas.
Ser anti religioso significa não pactuar com a sugestão mental e manipulação das consciências em que as pessoas são envolvidas pelos agentes acima descitos. Também é reconhecida a qualquer pessoa o direito a uma ''espiritualidade'' ou melhor a um imaginário pessoal não hierárquico ou hierarquizável.
A Juventude Anarquista pretende do passado tomar os bons exemplos d@s jovens e outras pessoas não jovens de outrora, independentemente da região do globo onde os factos ocorreram.
Não temos o medo de errar, o erro pode ser pedagógico. Apenas nos orgulhamos das nossas próprias acções no plano individual, que tenham uma dimensão mais vasta que a simples manifestação das nossas necessidades pessoais ou familiares.
O objectivo global é um mundo melhor, logo mais natural, humano, justo e fraterno.
Em termos de referencial cultural português tanto nos revemos na atitude de D. Afonso Henriques (cidadão nascido fora de Portugal) que prendeu a sua própria mãe para que Portugal pudesse seguir e continuar com a sua soberania, como nos revemos nas Juventudes Libertárias do passado e atuais e nas Juventudes Sindicalistas.
Também é para nós uma referência marcante, todos @s jovens que ao longo dos tempos foram injustiçad@s, perseguid@s, estropiad@s e mortos ou deliberadamente esquecid@s por apenas quererem ver manifestado o seu desejo de vida, amor e liberdade.
Estão na situação acima mencionada @s jovens combatentes contra o fascism, nazismo e demais práticas totalitárias, sejam que são gerais e frequentes, desde o espectro político partidário da extrema-direita, à extrema- esquerda não descurando o centro e novos partidos políticos que surgem com o objectivo apenas intencional ou não de reformular o sitema que queremos destruído.
Como libertári@s assumimos a pretensão de não nos filiarmos de forma deliberada ou não nesta ou naquela corrente antiautoritária seja ela do passado, existente no presente ou possível de vir a existir.
não somos melhores nem piores que os outros, somos nós, somos diferentes - um dos nossos defeitos, ou talvez não - e temos o direito a existir da forma que acharmos melhor.
É assim que nos sentimos bem connosco e a Vida para nós faz sentido.
Este panfleto começou a ser distribuído no passado dia 19 de Março.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pose Ou Atitude

Nos últimos tempos, principalmente no ínicio de 2010 tem-se vindo a testemunhar uma grande afluência aos concertos, basta comparar com o ano passado. Algo excelente, pois é sinal que o movimento está a crescer e que cada vez mais aparece mais gente interessadanaquilo que fazemos e acreditamos. com a afluência de interessad@s o movimento rejuvenesce e leva com uma lufada de ar fresco à muito necessitada.
Mas infelizmente, apesar da afluência aos concertos ter vindo a aumentar, o pensamento crítico e a inovação parecem ter estagnado. Numa contracultura como aquela com que nos identificamos, é crucial anexar a consciencialização aos concertos e à diversão, pois ambas as actividades são importantes.
Parece-me que este vírus denominado alienação está cada vez mais a infectar a música de intervenção. é extremamente comum ver pessoal nos concertos a berrar de pulmões abertos letras de agitação e a ostentar simbologia subversiva, mas quando chega realmente a altura de actuar, ou estão demasiado drogados para isso ou simplesmente não estão com vontade. Verifica-se uma paralização dentro do movimento.
O que é dest2s revolucionári@ quando existem iniciativas como manifestações, debates, boicotes, ou o que quer que seja?!
Aqueles que mais se tentam afirmar e mostrar aquilo que são (ou querem ser), acabam por ser os que menos aparecem nestas iniciativas e os que menos trabalham para ver em prática aquilo em que acreditam. Temos de abrir os olhos e mudar. Não podemos deixar que a nossa cultura se torne apenas uma moda, mas sim que rejuvenesça e aproveite esta lufada de ar fresco que tem vindo a receber. Temos de trazer para os concertos acção e intervenção. Consciencializar e agir. E quando me refiro a acção, não falo de mudança na internete ou nos fóruns. Falo de mudança nas ruas e no contacto directo entre nós.
Outro caso flagelante é a atitude que temos para com nós próprios e para com os outros.
As coisas mais importantes passam para o segundo plano, e as coisas irrelevantes como a estética por exemplo, tornam-se principais.
Parece ser mais relevante a roupa que ostentamos e não a atitude que temos. E o feedback que se recebe é igual às atitudes que tomamos, pois parece que se alguém não se vestir de acordo com os estereótipos definidos é logo posto de parte. Por outro lado, se encontramos um indivíduo mais alienado do que uma pedra, mas se tiver a sua farda completa e em ordem, já merece um protagonismo ridículo e é logo posto num pedestal, sendo visto como um ídolo por muita gente.
Infelizmente é isto que se verifica, e parece estar a aumentar cada vez mais. Cabe-nos a nós inverter esta situação e abrir os nossos horizontes... Ou melhor, pô-los onde nunca deveriam ter saído.
Põe em prática aquilo que dizes ser.
Texto de panfleto distribuído num concerto realizado no Ateneu Libertário de Lisboa.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

FRONTALMENTE CONTRA FRONTEIRAS

De que serve haver um rio que liga as margens
Seos homens as separam com fronteiras
Há milénios qu' há vida nestas paragens
separada por costumes e barreiras.
Encontrei aves e peixes nas viagens
Iguais em tudo de todas as maneiras
Não se distinguem em raças nem linhagens
O seu mundo são estas terras inteiras.

Duas margens iguais em aparência
Uma terra que o homem separou
Dividir p'ra reinar é uma ciência
que o diga quem na terra soçobrou
vencido p'ela mais dura violência.
O homem fez o que o rei e deus mandou
Dividiu por sua conveniência
E quem manda, por mais tempo dominou.


Paulo Emanuel Rodrigues