quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

FRONTALMENTE CONTRA FRONTEIRAS

De que serve haver um rio que liga as margens
Seos homens as separam com fronteiras
Há milénios qu' há vida nestas paragens
separada por costumes e barreiras.
Encontrei aves e peixes nas viagens
Iguais em tudo de todas as maneiras
Não se distinguem em raças nem linhagens
O seu mundo são estas terras inteiras.

Duas margens iguais em aparência
Uma terra que o homem separou
Dividir p'ra reinar é uma ciência
que o diga quem na terra soçobrou
vencido p'ela mais dura violência.
O homem fez o que o rei e deus mandou
Dividiu por sua conveniência
E quem manda, por mais tempo dominou.


Paulo Emanuel Rodrigues

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